Brevemente a Apple deve revelar sua grande próxima aposta no mundo dos gadgets, um aparelho cujo nome oficial ainda não foi revelado mas que está sendo chamado de iWatch. Trata-se de um relógio parecido com o Samsung Gear, cujas principais funções dependem da integração com um smartphone.
De acordo com o Wall Street Journal, um evento da Apple marcado para outubro desse ano deve revelar as várias versões do relógio da Apple, que terá diferentes tamanhos em uma tela retangular e mais de 10 sensores diferentes para registrar e analisar dados biométricos como passos, intensidade de movimento, qualidade do sono e frequência cardíaca. Ainda de acordo com a Reuters e o Wall Street Journal, podemos esperar um gadget com interface touch e uma tela curvada, além de carga sem cabo, por indução, que deve durar de quatro a cinco dias.
Com a proximidade do lançamento, os rumores estão ficando mais sólidos. O MacRumors reserva uma página só para as notícias mais confiáveis sobre o relógio da Apple. A companhia da maçã já foi mais eficaz em esconder detalhes sobre seus lançamentos, mas nos últimos anos, detalhes cruciais sobre iPhones, iPods e até sobre a Apple TV vazaram antes da hora, frequentemente pelo MacRumors.
A Apple pretende vender 50 milhões de unidades do gadget no primeiro ano de mercado. Mas analistas estão céticos com o potencial do iWatch, especialmente considerando a performance ruim do relógio da Samsung. A verdade é que um relógio com funções interativas que se integram ao celular é um produto que impõe uma mudança de paradigma (mais ou menos como o Google Glass, mas de uma maneira mais leve). Acontece que, ao contrário da Samsung, a Apple tem a confiança do mercado e uma base de consumidores-fãs que apostariam em um produto inovador desse tipo. Afinal, o maior e mais difícil paradigma dessa era em tecnologia foi mesmo imposto pelo iPhone, da própria Apple.
Por Ana Freitas